TESTE DO PEZINHO AMPLIADO NO SUS - você pode ajudar nessa conquista! Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

A triagem neonatal, conhecida como Teste do Pezinho, é um exame extremamente importante para a saúde das crianças. 

O teste é uma das principais maneiras de diagnosticar uma série de doenças, antes mesmo de aparecerem os primeiros sintomas. Por meio do exame, doenças raras, de origem genética, podem ser detectadas , facilitando o tratamento precoce e trazendo mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias.

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Atualmente no Brasil, existem três versões do Teste do Pezinho: uma básica e duas ampliadas. A mais básica, ou simples é capaz de detectar até seis tipos de doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase) e está disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Já as duas versões ampliadas podem detectar, além das seis já detectadas pelo teste básico, outras doenças incluindo a deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. Porém esse teste ampliado é encontrado apenas na rede de saúde particular.

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Atualmente a Sociedade Brasileira de Pediatria , junto com Pediatras de todo o país , e Associações de pais de portadores de doenças raras , vêm se mobilizando para que as versões ampliadas do Teste do Pezinho também sejam oferecidas na rede pública. 

O Instituto Vidas Raras, em parceria com outras organizações, criou uma petição online a favor da causa. O objetivo é recolher pelo menos 1 milhão de assinaturas e, assim, encaminhar um projeto de lei ao Congresso Nacional para garantir o acesso a essas versões.

Você pode assinar a petição no site https://maequeama.com.br/formulario-pezinho/ 

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A ampliação é para detectar cerca de 50 doenças metabólicas, todas de evolução gravíssima , que necessitam de um diagnóstico rápido , para que a conduta apropriada seja estabelecida e a criança tenha qualidade de vida .Especificamente, existem dois itens que são os testes da imunidade do bebê para o grupo de doenças que se denomina imunodeficiência grave combinada e um outro grupo que é a chamada agamaglobulinemia congênita, que na verdade é mais um subgrupo de mais cerca de 50 doenças que, se não forem diagnosticadas precocemente, evoluem para a morte no primeiro ano de vida.

Segundo o Dr. Antônio Condino-Neto, presidente do Departamento Científico de Imunologia da SBP, “O custo de identificação e de tratamento precoce é quatro vezes menor que o atendimento com a doença avançada, além de minimizar o risco de morte da criança”.

Ou seja , esses testes para imunidade devem ser feitos ao nascimento e a criança com alguma doença autoimune detectada , deve ser encaminhada para o tratamento ,e se necessário transplante ,o mais precocemente possível ; dessa forma, quando o diagnóstico e o transplante de medula são feitos até o terceiro mês de vida,  as chances de cura são acima de 90%!!!! Se isso não ocorre, essas crianças começam a ter infecções em repetição, com internações . Isso gera um alto custo para o sistema público de saúde , além de ser muito ruim para a criança doente , que fica sujeito a ter complicações e sequelas. 

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Segundo dados da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria , estudos de farmacoeconomia apontam que uma criança diagnosticada e tratada custa 1/5 do que custaria sem o diagnóstico. Por isso, é muito importante o diagnóstico precoce.

Se você entendeu a importância e a necessidade desse teste ampliado , ser disponível para todos via SUS, assine a petição e ajude os nossos bebês que ainda vão nascer.

Basta acessar https://maequeama.com.br/formulario-pezinho/

Conto com vocês :) 

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Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com