Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: F1: The Movie (título no Brasil: “F1: O Filme”)

F1: The Movie (título no Brasil: “F1: O Filme”)

Este é um daqueles filmes-pipoca que sempre estreiam no verão americano (meio do ano), que normalmente não tem como ser ruim. Brad Pitt e Javier Bardem encabeçando o elenco, só poderia vir coisa boa.

O filme acompanha a história de Sonny Hayes (Brad Pitt), um dos mais promissores pilotos de Fórmula 1 nos anos 1990. Após um acidente que o afastou das pistas, Sonny passou a viver como piloto de aluguel, saltando de equipe em equipe, longe do olhar dos fãs e do prestígio de antigamente.

A oportunidade de se reerguer surge quando reencontra Ruben Cervantes (Javier Bardem), antigo colega e agora proprietário da ApexGP, uma equipe que se encontra à beira da falência. Para Ruben, as habilidades e experiência de Sonny são a única esperança de salvação. Ao seu lado estará Joshua Pearce, um jovem talento determinado a provar o seu valor.

Sim, o filme é muito bom! Bem filmado (as cenas das corridas, especialmente as da corrida final, são espetaculares! E olha que eu nunca fui fã de corrida de Fórmula 1...), roteiro interessante (repleto de clichês, mas cinema comercial/blockbuster é assim mesmo!) e boas atuações (gosto dos filmes do Brad Pitt, mas sinceramente, tem hora que ele soa um pouco canastrão). Vale assistir! Diversão garantida!!!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: O acontecimento de Anne Ernaux e Filme: Emilia Perez

Dica de livro: O acontecimento de Anne Ernaux

Em 1963, Annie Ernaux, então uma estudante de 23 anos, engravida do namorado que acabara de conhecer.

Sem poder contar com o apoio dele ou da própria família numa época em que o aborto era ilegal na França, ela vive praticamente sozinha o acontecimento que tenta destrinchar neste livro quarenta anos depois, quando já é uma das principais escritoras de seu país.

Com a ajuda de entradas de seu diário e de memórias há muito guardadas, Ernaux reconstrói seu périplo solitário para realizar um aborto clandestino. Ao refletir sobre a onipresença da lei e seu imperativo sobre o corpo feminino, Ernaux nos apresenta mais uma face da mescla indissociável do íntimo e do coletivo tão característica de todo o seu percurso literário.

Quando por fim encontra uma “fazedora de anjos” disposta a realizar o serviço, a jovem acaba na ala de emergência de um hospital. Anos se passam sem que ela tenha coragem de revisitar o episódio.

Em sua relação radical com a escrita, porém, Ernaux encontra o caminho para falar publicamente de seu aborto e fazer da literatura uma profissão de fé, que comove pela honestidade cortante: “o verdadeiro objetivo da minha vida talvez seja apenas este: que meu corpo, minhas sensações e meus pensamentos se tornem escrita, isto é, algo inteligível e geral, minha existência completamente dissolvida na cabeça e na vida dos outros”.

Fonte: Amazon

Dica de filme: Emilia Perez

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Queer

Queer

Estava muito curioso para assistir a este filme, desde que soube do lançamento deste no exterior (aqui demorou um pouco para chegar aos cinemas). Daniel Craig foi indicado a alguns prêmios por sua atuação, assim aumentando ainda mais a minha curiosidade.

Década de 1950, Cidade do México. William Lee (Daniel Craig) é um expatriado americano que se diverte em bares pouco recomendáveis e desenvolve uma obsessão e uma relação com um soldado também americano, Eugene Allerton, bastante mais novo, que teima em não lhe dar a proximidade que ele procura.

Uma adaptação da novela homônima e semi-autobiográfica de William S. Burroughs (1914-1997) publicada em 1985, que nunca foi acabada.

Sem saber que era uma semi-autobiografia, tinha achado o filme meio “cabeça” demais. Mas depois que li mais a respeito, fez mais sentido. Mas ainda assim, acho que é longo além do que deveria. Algumas cenas “viajantes” demais para mim, que poderiam ter uma duração de alguns segundos, duram minutos (sem maiores detalhes para não dar spoiler rs). É isso, achei cumprido e lento demais pro meu gosto. E realmente, Daniel Craig está ótimo neste papel.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Provado e aprovado da semana: Bake Sale Pastry Shop - Coluna Food Tasting por Milena Baracat

Food Tasting

Provado e aprovado da semana: Bake Sale Pastry Shop

A Bake Sale é conhecida pelos maravilhosos macarons, mas os doces da vitrine merecem o mesmo destaque. 

Além de lindos - coloridos e bem apresentados - são delicados e doces na medida certa! 

Quem me conhece sabe que eu não gosto de doces extremamente doces.

Esses são suaves, deliciosamente adocicados, com texturas e sabores variados e surpreendentes.   

É nítido o cuidado e a qualidade em cada detalhe. 

Também provei os croissants, e sem dúvida,  são os melhores que já comi!

O ambiente é aconchegante e o atendimento impecável.

Com certeza a confeitaria entrou para minha lista de lugares favoritos em São Paulo. Super recomendo a visita!

Fotos: Arquivo pessoal/Milena Baracat (@milenabaracat)

Milena Baracat

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Life of Chuck (título no Brasil: “A Vida de Chuck”)

The Life of Chuck (título no Brasil: “A Vida de Chuck”)

Assisti ao trailer em uma das minhas idas ao cinema, e fiquei altamente curioso, pois vi que era baseado em um conto de Stephen King, de quem sou muito fã, e depois, vi muitos elogios em cima do filme. Procurei não saber nada a respeito do enredo, para ser totalmente surpreendido pela história (mas adianto que não faria diferença. Podem ler do que se trata rs).

Baseado na obra de Stephen King, publicada em 2020. O filme conta a história, ao contrário, de vida de Charles “Chuck” Krantz (Tom Hiddleston), um contador. Em três atos, começa pelo episódio de sua morte, volta para trás nove meses antes e, por fim, até à infância.

Saí do filme pensando muito sobre o mesmo, pois por ser contado “ao contrário”, as coisas vistas no começo, só são compreendidas no final. E gostei muitíssimo!! Um filme bem gostoso de assistir, divertido e muito interessante! Em agosto, estreia no Brasil: não percam!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.





Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Homem com H

Homem com H

Como sou muito fã de biografias, quando soube do lançamento deste, estava muito curioso em assisti-lo, mesmo não sendo fã de Ney Matogrosso (não é o estilo de música que eu consumo, mas obviamente sei o quão bom ele é). Ainda mais vendo algumas imagens e cenas do filme, pareciam ser muito bem executadas. Mas como vivo fora do Brasil, estava no aguardo deste estrear por aqui ou em algum streaming. E, graças à Netflix, pude assistir!

As diferentes fases da carreira do cantor Ney Matogrosso (Jesuíta Barbosa), desde a sua infância, passando pela adolescência e a vida adulta. Uma jornada através do tempo que acompanha um rapaz de origem humilde que quebra preconceitos e se torna um artista influente.

Filme com excelentes ambientações, muitíssimo bem representado pelo Jesuíta e um enredo cronológico. Mesmo eu não conhecendo quase nada da vida deste artista, gostei de conhecer. Valeu muito a pena e é altamente recomendado.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.