Mãe! Você sente culpa? Coluna Psicologia por Dra. Letícia Kancelkis

Se você sente que gostaria de melhorar sua relação com eles, vale a pena assistir a este vídeo! Nele, a psicóloga fala a respeito de duas questões: somos todas falhas mesmo, por nossa própria condição humana, mas não culpadas; nossos filhos têm, ainda que pequenos, seu potencial genético único para interpretar as vivências, o que significa que podem entender como falta aquilo que pode não ser uma falta para outra criança.

Dra. Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato: leticia.ka@hotmail.com

Você sente culpa em relação aos seus filhos (as)? Coluna Psicologia por Dra. Letícia Kancelkis

Você sente culpa em relação aos seus filhos (as)?

Dra. Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato: leticia.ka@hotmail.com

 

Você tem fome de quê? Coluna Psicologia/Psiquiatria por Leticia Kancelkis

Por que você come tanto? Por que você compra tanto? Por que deseja tanto assim ter um corpo perfeito, sacrificando-se excessivamente na academia? Como se justificam os excessos de sua vida?

Não temos fome apenas de comida, mas, muitas vezes, “entendemos” que é comendo compulsivamente que conseguiremos nos saciar. O resultado disso não é dos mais desejáveis: sentimento de culpa, aumento de peso, diminuição da autoestima... A mais longo prazo, isto pode significar candidatar-se às condições de hipertenso, diabético, entre outras realmente indesejáveis. O sentimento de inadequação é inevitável bem como o de estar completamente à mercê da comida. Ela manda em você! Você se sente refém dela, como se o serinanimado fosse você. Sentimentos de impotência e descontrole se apoderam do seu coração. Por quê? Porque não é desse tipo de alimento que você precisa e, sendo assim, não é desse jeito que se saciará.

A fome da alma pode se manifestar sob a forma de todo tipo de compulsão: por compras, por acúmulo de coisas das quais não precisa, por bebidas, drogas, sexo, até mesmo a busca incansável (mas que na verdade cansa muito) por um corpo perfeito e uma imagem irrepreensível.

A menina que não quer crescer, por achar isso muito arriscado, pode desejar permanecer com um corpo que não evidencia suas formas de mulher, “escondendo-se” atrás do excesso de peso. O abuso sexual pode ser um bom motivo inconsciente para o início de um quadro de transtorno do comer compulsivo. Pode ser o desencadeador também de outros tipos de compulsão como os citados acima, em uma busca por sentimento de controle e segurança ou mesmo de que pode vencer sentimentos de impotência e culpa provenientes de fantasias de que não pôde evitar determinados acontecimentos ou até mesmo de que os provocou. Em seu próprio imaginário inconsciente, pode haver facilmente a ideia de que é responsável por situações das quais se é absolutamente vítima!

É desse modo que nos tornamos algozes de nós mesmos, em ciclos de autoboicote e autopunição intermináveis. Este ciclo precisa ser interrompido, antes de que ele prossiga lhe roubando paz, vida e alegria. Permita-se ser vítima do que realmente você é. Tenha a consciência de que sobreviverá se contar a si próprio que não teve força para combater uma dada violência ou abuso. Saiba que não é responsável por tudo o que lhe acontece. Lembre-se de que Deus mandou que amássemos a nós mesmos e não somente a nosso próximo!

Letícia Kancelkis – Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype.

Contato: leticia.ka@hotmail.com