O mantra é uma filosofia de vida - Coluna Saúde Mental por Magda Pinke

O mantra é uma filosofia de vida que nos convida a abraçar a plenitude emocional com consciência e coragem.

Primeiramente, destaca a importância de manter um estado interno de tranquilidade.

Isso significa cuidar ativamente de nossos sentimentos e emoções, alimentando-os com amor, compreensão e autocompaixão. Ao fazer isso, criamos um ambiente emocional saudável dentro de nós, que contribui para nossa própria paz interior.

A segunda parte, nos lembra que a paz interior não deve ser confundida com passividade ou indiferença.

É vital reconhecer e enfrentar as injustiças, problemas e desafios que nos cercam. A coragem é o catalisador que nos permite agir de maneira construtiva, buscando soluções e promovendo mudanças positivas em nossa vida e na sociedade.

Por fim, ressalta a importância da honestidade consigo mesmo. Ignorar ou suprimir nossas frustrações pode levar a um desequilíbrio emocional. Em vez disso, a verdadeira harmonia surge quando reconhecemos nossas emoções, aceitamos nossa humanidade e tomamos medidas construtivas para resolver conflitos internos ou externos.

Viver em Equilíbrio não significa a ausência de sentimentos e emoções negativas
Fugir ou tentar controlar as emoções é se tornar como um robô que só raciocina, mas não sente.

Ter coragem de sentir nos possibilita olhar para aquilo que precisa ser modificado ou curado em nós Sentir medo, angústia, raiva ou ira nos ajuda a nos entender e dar o primeiro passo para nossa evolução.


Sentir e não reagir instintivamente....


Sentir e respirar, pensar, entender por que estamos sentindo, para ter clareza da situação e poder agir com sabedoria.

Magda Pinke

Coluna Saúde Mental

Formada em Ed. Física(UNESP) Quiropraxista, Terapeuta Quântica. Especializada em técnicas de manipulação de energia vibracional (radiestesista) E tem ajudado seus clientes a transformarem suas vidas através do exercício físico e bem-estar holístico.


Sonhos - Coluna Economia e Comportamento por Tatiana Belanga Chicareli

Sonhos são passagens

para uma viagem

sem quilometragem.

Passamos em túneis

sem perceber

algumas mulheres sonham com anéis

e outras com o amanhecer.

Pessoas pobres sonham em comer

e o político sempre em se abastecer.

Carrego no sonho a esperança

no meu mundo de criança

de tirar a diferença entre pobres e ricos

como favelados e políticos

e lhes impor a semelhança

como minha melhor herança.

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 Este é um texto livre de uma garota de quase 12 anos, na época, em 1992 na sexta série do ginásio. Esta sou eu. Desde que me conheço por gente gosto de ler e escrever. Engraçado que passados quase 30 anos, o texto é atual. Ideologias à parte, creio que ter escolhido o caminho de estudar Economia, História Econômica, ter interesse por Psicologia e Filosofia me levaram a questionamentos mais profundos sobre o real sentido de tudo isso que chamamos vida. Mas enfim, vamos ao que interessa, ao tema polêmico: Finanças.

No senso comum, as pessoas pensam Finanças como algo muito complicado que somente alguns poucos podem entender, aquele pessoal de terno que trabalha em Wall Street, ou nas corretoras de investimentos, popularizadas a um público maior devido a sua exposição nas redes sociais. No caso Brasil, temos atualmente uma fonte abastada em termos de informações sobre investimentos, formação de uma carteira de investimentos, planejamento, e infelizmente também a aposta em ganhos rápidos e sem “muito esforço” de curto prazo, que garantirá sua renda dos cursos picaretas de “Day trade”. Tudo tem seu preço.

Mas afinal o que são Finanças? Como uma Finança bem arquitetada pode levar a uma sociedade melhor. Meu autor favorito do momento, Robert J. Shiller, economista ganhador do prêmio Nobel, tem lecionado e escrito livros sobre o tema já há algum tempo. Shiller defende a ideia de que não somente o Capitalismo enquanto sistema, assim como o Capitalismo Financeiro (atual era do Capitalismo), é capaz de gerar uma sociedade mais igualitária. O pensamento não é tão absurdo quanto parece, somente precisa ser olhado por um outro prisma.

Muitos dos estudos na área de Finanças são focados em estratégias e resultados de curto prazo, tópico relacionado ao gerenciamento de risco, formação de portifólios otimizados de investimentos. Mas isto é somente uma parte do que Finanças realmente envolvem. Segundo Shiller em “Finance and the Good Society”, a solução para o problema está na melhora e democratização das Finanças, servindo assim a um bem maior da sociedade como um todo. As pessoas devem, portanto, ter um acesso mais facilitado a inovações financeiras, e principalmente uma melhor educação financeira. O papel do Governo então, é de fornecer regras claras ao jogo, que protejam os consumidores e que promovam o interesse público geral, permitindo que os competidores façam o que melhor podem fazer: fornecer melhores produtos e serviços. O desafio aqui fica por conta dos espectros dimensionais dessas regras, que deveriam atingir o mais igualitariamente possível uma dimensão internacional, dado que hoje em dia os mercados financeiros são “globais” em alcance e efeitos instantâneos.

O que tudo isso tem a ver com o meu texto livre escrito décadas atrás? Também não sei. Pensando em desigualdades e ideias lembrei-me desse texto. Talvez seja somente uma utopia, a diminuição das desigualdades num ambiente Capitalista (sobretudo financeiro), talvez não. Talvez existam pessoas, que se dediquem ainda a um estudo na área econômica e financeira, que olhe por trás do espelho, e que vislumbre, que talvez o que precisamos na construção de algo melhor, seja uma educação melhor, de base e superior, para servimos assim a sociedade com melhores cabeças. Infelizmente num ambiente tão agressivo de defesas de ideologias, principalmente nas redes sociais, fica chato, além de extremamente cansativo, tentar empreender uma discussão saudável e educada.

 

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Tatiana Belanga Chicareli

Coluna Economia e Comportamento

Economista formada pela PUC-Campinas, Mestre em História Econômica pela UNESP, doutora em Desenvolvimento Econômico (História Econômica) pela UNICAMP. Pesquisadora na área de Econômica comportamental e Narrativas Econômicas, com foco no período da Grande Depressão. Escreve sobre economia, escolhas, livros e comportamentos. Email: tatiana.chicareli@gmail.com

Ingressos para debate com Pondé e Ilan Brenman poderão ser adquiridos, dia 28/09

Na compra de um exemplar do livro “Quem tem medo do lobo mau? O impacto do politicamente correto na formação das crianças”, a partir das 10h deste sábado na bilheteria do Teatro Iguatemi, clientes ganharão um ingresso para o evento que acontecerá em 2 de outubro

 Será realizada neste sábado, 28 de setembro, a distribuição dos ingressos para o debate entre os autores Luiz Felipe Pondé e Ilan Brenman sobre o tema do livro que escreveram em parceria — Quem tem medo do lobo mau? O impacto do politicamente correto na formação das crianças, agendado para o dia 2 de outubro no Iguatemi Campinas às 19h30. A partir das 10h, na bilheteria do Teatro Iguatemi, na compra de um exemplar do livro ao preço promocional de R$ 30,00, os clientes ganham um ingresso para participar do evento.

Quem nunca usou expressões do tipo "matar dois coelhos com uma cajadada só" ou "chutar cachorro morto"? Quem brinca de polícia e ladrão pode virar bandido? Games violentos criam assassinos? O filósofo Luiz Felipe Pondé e o escritor Ilan Brenman discutem questões como essas em novo livro da Papirus 7 Mares, Quem tem medo do lobo mau? O impacto do politicamente correto na formação das crianças (112 pp).

Hoje, a questão do que se pode falar ou de como se deve falar está bastante em evidência, e o politicamente correto vem sendo fonte de inúmeras polêmicas. Os autores explicam que esse tipo de pensamento esvazia a linguagem e produz um enfraquecimento do mundo simbólico, o que interfere negativamente na formação e no desenvolvimento de crianças e jovens.

Para ilustrar isso, Ilan conta no livro a história de uma mãe que, por medo de que o filho crescesse violento, sempre que ele ganhava um boneco que tivesse uma arma na mão, arrancava o braço do boneco. Mas o autor explica: "Ao negarmos às crianças brincadeiras por considerá-las estereotipadas, estimuladoras  de  violência, que reforçam papéis na sociedade etc., estamos rachando a infância, adoecendo essas crianças". E completa: "Crianças precisam de espaços onde o seu mundo simbólico possa se projetar. Se retirarmos isso delas, sobram inquietude, revolta, indisciplina, angústia".

Crianças são observadoras por natureza. Elas aprendem tolerância, respeito e igualdade observando os adultos que as rodeiam. Na opinião dos autores, não é proibindo histórias, brincadeiras e jogos que teremos adultos pacíficos. "A minha impressão é que as pessoas que se reuniram um dia e decidiram fazer um mundo melhor estão acabando com o mundo, na verdade, porque os jovens estão muito piores do que eram há 15 anos: inseguros, frouxos, medrosos", dispara Pondé. Para ele, essa verdadeira patrulha do pensamento surge como uma tentativa de resolver um certo esgarçamento de formação e de percepção, mas isso acaba engessando as reações, produzindo pessoas incapazes de lidar com as próprias emoções.

A leitura dessa obra nos faz refletir que talvez o lobo mau não viva apenas nos contos de fadas, mas esteja a nos espreitar na escola, na família, na política, na sociedade, enfim. Para enfrentá-lo, precisamos ser livres para pensar e nos expressar, e até reorganizar certos comportamentos e linguagens nossos.

Sobre os autores

Ilan Brenman nasceu em Israel em 1973, mas veio para o Brasil ainda criança, em 1979. É psicólogo formado pela PUC-SP, mestre e doutor em Educação pela USP, onde pesquisou a influência do politicamente correto na literatura infantojuvenil e na formação das crianças. Considerado um dos mais importantes autores de livros infantis no Brasil, tem quase uma centena de títulos publicados, muitos deles premiados e também traduzidos em diversos países, como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Suécia, Coreia e China. Seu best-seller é Até as princesas soltam pum, que já vendeu centenas de milhares de exemplares. Ilan ministra palestras por todo o Brasil e tem uma coluna semanal na rádio CBN, chamada Conversa de pai.

 Luiz Felipe Pondé é doutor em Filosofia pela USP e pela Universidade Paris VIII, com pós-doutorado pelas universidades de Tel Aviv (Israel) e Giessen (Alemanha). É coordenador e vice-diretor do curso de Comunicação e Marketing da Faap e professor da pós-graduação em Ciências da Religião da PUC-SP. Foi professor convidado da Universidade de Marburg (Alemanha), da Universidade de Sevilha (Espanha), da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e membro da Société Internationale pour l'Étude de la Philosophie Médiévale (Bélgica). Tem vários livros publicados e escreve para o jornal Folha de S.Paulo.

Serviço

Bate-papo com Luiz Felipe Pondé e Ilan Brenman e lançamento do livro Quem tem medo do lobo mau?

Data: 02/10/2019, quarta-feira

Horário: 19h30

Local: Teatro Iguatemi Campinas

Endereço: terceiro piso do Shopping Center Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP)

Telefone: (19) 3294-3166

www.teatroiguatemicampinas.com.br

Sobre o Iguatemi Campinas - O Shopping Center Iguatemi Campinas foi o primeiro shopping do Brasil construído fora das grandes capitais e tornou-se o melhor complexo de uso misto do interior de São Paulo.  Segundo shopping da Iguatemi Empresa de Shopping Centers e maior complexo da rede, são 388 operações com diversas opções de moda – marcas nacionais e internacionais –, gastronomia, casa/decoração, tecnologia, cultura e lazer.  Com um ambiente agradável e pensado nos mínimos detalhes, o empreendimento proporciona conforto e conveniência para seus clientes em um único lugar e apresenta diferenciais como o mais moderno teatro da cidade, dois complexos de cinema – incluindo um prime –, duas megalivrarias, além da única torre de estacionamento coberto entre os shoppings da região, com sistema de sinalização de vagas.