Perder o amor - Coluna Psicologia por Dra. Letícia Kancelkis

"Não quero sentir outro toque, nem conhecer outro beijo. Não, eu não quero amar de novo, nem desperdiçar um momento sequer com outro alguém. Não faz sentido; só aumentaria o vazio aqui dentro.

Estou sozinha, porque estou sem a única pessoa que se encaixa em mim e... Não, não adianta nenhuma outra se aproximar. Não vou entregar a melhor parte de mim a ninguém, a não ser você. Não quero, não faz sentido."

Misturei ideias da música I'll never love again", com relatos que já ouvi.

Você está passando por isso? 

Perder o marido pode ser uma das maiores dores, como acontece no filme "Nasce uma estrela", e, para algumas de nós, é inadmissível amar novamente.

Apesar da cultura do "amor líquido, descartável e utilitarista", muitas pessoas ainda são capazes de sentir o amor genuíno, em um encontro "perfeito" entre duas almas, tornando, muitas vezes, impossível cogitar sequer estar em companhia de outra pessoa.

Uma maioria pode se perguntar: Como pode? Ela não se sente sozinha?? Sim, ela se sente, mas se sentiria ainda mais, se estivesse com outro alguém. Isso pode acontecer tanto porque ela sente que nunca conseguirá superar a morte do seu amor, quanto porque, simplesmente, ela é uma pessoa INTEIRA sozinha. Não era dependente disfuncionalmente do marido. 

Levará, no coração, esse amor, esperando, com fé, pelo reencontro, como a música diz: Ela prefere esperar por ele. Enquanto isso, ela é feliz, inteira e grata a Deus por esse encontro.

Se seu amor morreu e está INSUPORTÁVEL esta dor, preciso lhe dizer que você será capaz de converter esse sofrimento em uma paz, que pode ser inimaginável agora. Porém, depois do acesso à devida ajuda profissional, baseada em capacidade técnica, mas também carregada de muito  amor, trará experiências incríveis de superação, se você puder se abrir para isso.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

Dá para escolher um caminho mais seguro para se amar alguém de verdade? - Coluna Autoconhecimento na Prática por Maurício Duarte

Amar é um sentimento lindo e importante em nossas vidas.

Amar alguém é importar-se, de verdade, com o outro e querer conhecê-lo cada vez mais. Tem a ver com entender quem o outro é … e celebrá-lo por isso. Saiba que o amor leva um tempo para se desenvolver e, esse tempo, fortalece a relação construída.

O significado da palavra amor vai variar de pessoa para pessoa, mas isso não quer dizer que não existam sentimentos em comum entre todos os tipos de amor. Também significa que, para amar, não é necessário que todos os interesses sejam em comum.

É exatamente aí que o entendimento do outro se torna crucial para que se exercite o amor em sua plenitude.

Quando existe dentro de um relacionamento a palavra ‘mandar’, já pode significar um mau começo de relacionamento. Ninguém tem que ‘mandar’ em ninguém numa relação. Se isso ocorre, significa que há um senso de propriedade, de posse e esse é caminho mais curto para uma ruptura em breve.

Significa que quando alguém ‘manda’, está se sobrepondo à vontade do outro; está, muitas vezes, por falta de entendimento, sobrepujando o interesse e a vontade do outro, sem querer chegar a um entendimento que atenda a ambos.

Outro grande erro quando se fala em amor, é conhecer uma pessoa com determinadas características e criar expectativas de que ela vá mudar quando o relacionamento entre as pessoas ficar mais estável.

Todas as pessoas têm um repertório, um alicerce sobre o qual foi construído a sua forma de agir, interesses e motivadores.

Se uma pessoa levou uma vida inteira para construir isso, porque mudaria radicalmente somente por estar com outra? Somente porque a outra está mandando?

Fica, portanto, claro que quanto mais conhecimento uma pessoa tiver da outra, mais fácil será entender as suas características e adaptar, não só o seu entendimento, mas até a sua fala, na busca de uma harmonia que perpetue esse vínculo e concretize o amor.

A pergunta mais comum seria então, existem meios para se medir as características de um e de outro e se formar um panorama que facilite essa busca do casal pela harmonia? A resposta é sim e de forma confiável e assertiva.

Não há maior prova de amor do que buscar harmonia do casal. Uma das formas é ampliar o conhecimento sobre a pessoa amada, saber sobre seus verdadeiros motivadores e formas de agir. Isso facilitará para que não se enxergue certas atitudes como defeitos, mas seja entendido como característica. Que a partir do momento em que ambos se respeitem como pessoas e entendam que as características diferentes não são um estopim para brigas, mas uma forma de se adaptar para que as coisas deem certo, o caminho do amor estará pavimentado por muito tempo, levando a uma vida mais harmônica e feliz.

Até a próxima

Maurício Duarte

Maurício Duarte

Coluna Autoconhecimento

Maurício Duarte é desde 2005, Analista de Perfis Comportamentais, Motivadores, Axiologia e Inteligência Emocional, formado pela TTI - Target Training International. Bacharelado em Comunicação Social pela PUC Campinas, é pós graduado em DPHO- Desenvolvimento de Potencial Humano nas Organizações e Psicanálise. Diretor da Antares Talentos - Desenvolvendo Talentos para a Vida www.antarestalentos.com.br

O poder do Amor para a mente! Coluna poder da mente por Eloisa Linck

O poder do Amor para a mente!

A energia vibracional é uma frequência eletromagnética que produz um wi-fi em você e expande para o seu entorno. As emoções são a forma como o seu corpo conversa com você. As informações entram em você e se conectam com suas redes neurais. Os sentimentos enraizados estão lá dentro, ficam para sempre, as emoções acordam sentimentos adormecidos ou até esquecidos, você pode retirar os sentimentos ruins a  ou ressignificar os não quer mais.

 

Para você ter uma ideia prática vou colocar como a energia pode mexer com o seu corpo e com a sua mente. O amor tem muita força e mexe com você; ele  cura, causa atração, conexão, adesão, fusão enquanto desamor causa repulsa e muita dor.

 

Tão forte é a energia do amor que ultrapassa 10500 Hertz! Pense nessa força, já percebeu o quanto é importante preencher o seu dia a dia com muitas oportunidades de sentir amor. O amor é muito associado ao encontro de casal romântico, mas  pode expandir de muitas formas: a visão de um pôr do sol, uma criança sorrindo, uma guloseima bem degustada, uma bela música, um poema, uma pintura ou um simples encontro entre amigos com amenidades... Quando você ama algo seu corpo entende essa energia e eleva a sua vibração energética.

 

Forme muitas associações de coisas que ama no decorrer do seu dia, coloque fotos em porta retratos, se vista com roupas que trazem conforto e bem estar, use cheiros que ama, decore seus ambientes carinho e amor, cuide de sua aparência, de sua comida, mime-se e faça o mesmo com os seus entes queridos, se surpreenda e fale para você mesmo várias vezes. Eu Amo isso! Tudo que você sente cria uma verdade dentro de sua mente, sem sentir não há o arquivo mental em ação, não se cria uma realidade.

 

- Você sempre se permite sentir ou vive no piloto automático? Viu agora o porquê de você estar na liderança de seu mental? Você usa a energia de seu polo de força mental e transmite esse bem estar para seu corpo e tem como resultado o melhor para a sua vida!!

 

Teste isso no seu dia a dia!! Reprograme a sua mente em cada detalhe trocando a dor e o mal estar por sensação de muito amor, isso é você com você mesmo, lembre no mundo de outra pessoa você não pode interferir, mas mexer em você e expandir energias de alta vibração sempre atrairá semelhantes para bem perto de você. Quer pessoas amorosas ao seu lado? Expanda muito amor!!!!

  Eloisa Linck

Coluna – O Poder da Mente

Engenheira Civil, MBA Relações com Investidores, Finanças, Comunicação, Reikiana 3A, Hipnoterapeuta Internacional Omni Hypnosis Training Center, Radiestesista,  Reprogramadora Mental, Especialista em transtornos ligados a depressão e a ansiedade, Mindfulness, Inteligência Emocional, Estudiosa a mais de 25 anos em Física Quântica. Palestrante, Reprogramadora Mental, Mentora de alta performance e desenvolvimento humano. Atendimentos individuais ou treinamentos em grupos. Atendimento pessoa física e corporativo. São Paulo e Campinas. F-19-995591661 @Eloisalinck1

Amor como inspiração - Coluna Arte/Design e Fotografia por Mônica Fraga

 Ainda em isolamento, percebemos o quanto estarmos com as pessoas que amamos é importante nesse momento. Porém, muitos casais, pais, irmãos e amigos não podem se encontrar nesse período e a angústia é enorme.

A todos nós que estamos sofrendo com o distanciamento dedico esse post, que fala sobre o amor, sobre o quanto é fundamental.

Muitos pintores foram inspirados pelos seus grandes amores, que na intensidade de suas paixões e sofrimento produziram obras maravilhosas.

Aqui citarei alguns:

Paul Gaughin, pintor francês, (1848-1903), um dos maiores representantes da pintura pós-impressionista, encontrou no Taiti sua musa, quando foi para lá em busca de novos temas e para se libertar dos condicionamentos da Europa. Ela foi tema de várias pinturas dele. Suas telas foram carregadas de cor e do erotismo natural, fruto de sua paixão.

Auguste Rodin, escultor francês, (1840-1917) teve uma paixão arrebatadora por Camille Claudel, sua assistente e amante, a qual também tinha um trabalho lindo e não teve o reconhecimento devido por se tratar de uma mulher e mais, uma ‘mulher-artista’. Sem falar que algumas das obras atribuídas a ele dizem terem sido concebidas por ela.

Edvard Munch, norueguês, (1863-1944), precursor do Expressionismo Alemão e autor de O Grito, sua obra mais famosa, retratou suas angústias nos seus relacionamentos amorosos e familiares. As obras dele nos mostra a intensidade de sua dor!

Amores complicados, intensos e que deixaram marcas no tempo.

Nesse momento de reflexão percebemos o quanto podemos afetar o outro, e no contexto da pintura não foi diferente. Os romances foram, sem dúvida, a maior inspiração para muitos artistas! Os temas de suas obras retratam suas experiências de vida, frustrações, medos, sonhos e nos faz pensar no quão forte é a nossa história!

 

“O conteúdo da obra de arte é a experiência existencial do artista, objetivada na obra. O conteúdo, a vivência do artista é inseparável da forma.”

Iberê Camargo, 1970

Mônica Fraga

Arte, Fotografia & Design

Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com

Você ama quem não ama você? Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

Você ama quem não ama você? Confiram vídeo do you tube de Letícia Kalncelkis psicóloga


Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato: leticia.ka@hotmail.com

Minha mãe não me ama - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

Talvez este título tenha sido lido por você com uma grande estranheza. Talvez esteja mesmo se perguntando se isso existe.

Infelizmente, tenho que dizer tantoque isso existe de fato, em casos de mães psicopatas, quanto que pode haver a interpretação de que elas não amam, por parte de filhos a partir de vivências com mães que apresentamdificuldades em exercer a maternagem.

Certa vez, escutei o seguinte relato: “Minha mãe não me ama. Ela só ama meu irmão. Quando eu era pequena, cheguei a cortar meu dedo de propósito para ver se ela prestava atenção em mim. Fiz um corte profundo em mim mesma e ele não doeu nada perto da dor que senti no meu coração, quando minha mãe viu muito sangue saindo, bem como a poça no chão do banheiro e simplesmente me deu um pano para que eu limpasse a sujeira que eu tinha feito. Já jovem adulta, sofri um acidente de carro que quase me matou. Quem cuidou de mim foi meu pai.”

Uma rejeição explícita por parte da mãe, como neste caso, traz marcas profundíssimas na alma de um filho, marcas estas que precisam ser cuidadas e somente podemos fazer isso  por meio do conhecimento das fantasias e conflitos inconscientes que atuam terrivelmente na sua vida. Os registros na própria alma, sobretudo aqueles que se encontram encobertos, escondidosem nosso inconsciente, precisam ser desvelados o mais profundamente possível. Esses registros dizem respeito aos efeitos da falta de acolhimento, atendimento das necessidades básicas de afeto e mesmo das fisiológicas no período de dependência do ser humano.

Uma infância marcada desta maneira, ou seja, pela falta de sentir-se atendido em suas necessidades físicas e afetivas, de sentir-se amado e cuidado por quem teria por excelência o papel de fornecer alimento ao corpo e à alma do pequeno ser, pode significar sofrimentos psíquicos importantíssimos. As chances de a pessoa adoecer emocionalmente são aumentadas. A capacidade de “confiar em” tende a ser muito frágil, refletindo nos relacionamentos estabelecidos ao longo da vida, a auto-estima pode ser muito rebaixada e podem haver movimentos repetitivos de autopunição e autoboicote, até mesmo em tentativas inconscientes de chamar a atenção da mãe em testes constantes de seu amor. Como resultado de cada um desses movimentos, a pessoa sente-se ainda mais angustiada e pode, em meio a eles, provocar inconscientemente situações que envolvem riscos de morte iminente.

Pessoas que sofrem acidentes com freqüência e/ou que adoecem fisicamente com facilidade podem revelar a criança que ainda está dentro de si pedindo socorro, pedindo colo, pedindo alimento para o corpo e para o coração.

Falamos hoje de casos extremos, em que é explícita a falta de expressões de amor bem como a existência até mesmo de abusos por parte de quem tem o dever de cuidar, de amar. No entanto, tenhamos em mente como pais, como mães, que precisamos nos cuidar, conhecer nossa própria mente, a fim de maximizarmos a qualidade da nossa vida emocional a ponto de refletir tal conquista no relacionamento com nossos filhos.

Que fique bem claro que, mesmo assim, faltas em alguma medida nossos filhos sentirão, pelo simples fato de que “ninguém é perfeito”. Este pode parecer um chavão, mas precisamos nos lembrar sempre desta verdade justamente para que evitemos a autocobrança e a consequente autopunição e autoboicote que podem ser extremamente prejudiciais à saúde mental , o que fatalmente se reflete no nosso relacionamento com os filhos.

Vale lembrar que, se você sentiu medo de ser uma mãe ou um pai muito “faltante”, você automaticamente não se enquadra no rol de pessoas que têm qualquer potencial para ferir seu filho tão dramaticamente como no exemplo que foi dado. É necessário lembrar ainda de que cada pessoa/filho tem suas possibilidades e limites inatos e únicos para compreender as suas vivências, o que significa que o seu relacionamento com seu filho não é o exclusivo responsável por dores que ele possa sofrer em seu coração; isto sem contar a participação de tantos eventos que fogem totalmente de nosso controle.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com