Mantra da semana: Cultivar o bom de nós - Coluna Saúde Mental por Magda Pinke

Em nossa jornada, é importante acolhermos nossos medos, dores e inseguranças. E aqui está a verdade reconfortante: está tudo bem! Como seres humanos, somos uma mistura de luz e sombra. Carregamos em nós pensamentos bons e ruins, emoções positivas e negativas. É parte de nossa natureza complexa e fascinante.



A chave está em exercer o poder de escolha consciente. Diante dos desafios que surgem, podemos decidir o que vamos cultivar em nosso ser. Não se trata de negar ou reprimir as emoções mais difíceis, mas sim de aceitá-las e aprender com elas. Ao acolher nossos medos, dores e inseguranças, estamos reconhecendo a nossa humanidade completa.

Cultivar o que é bom em nós requer autoconhecimento e autocompaixão. Significa fazer escolhas conscientes sobre quais pensamentos alimentaremos em nosso interior. Podemos nutrir a coragem, a confiança e a esperança, mesmo em meio às adversidades. Podemos desenvolver a resiliência, a empatia e a gratidão. Tudo isso é um processo contínuo de autotransformação e crescimento pessoal.

Então, acolha seus medos, dores e inseguranças. Reconheça que fazem parte de quem você é, mas não defina sua totalidade. Escolha cuidadosamente quais sementes irá plantar em seu coração, aquelas que irão florescer em uma versão melhorada de si mesmo. Lembre-se de que você é capaz de cultivar a luz dentro de si e espalhá-la pelo mundo.

Magda Pinke

Coluna Saúde Mental

Formada em Ed. Física(UNESP) Quiropraxista, Terapeuta Quântica. Especializada em técnicas de manipulação de energia vibracional (radiestesista) E tem ajudado seus clientes a transformarem suas vidas através do exercício físico e bem-estar holístico.

Você é maior que o seu medo? Coluna Coaching por Gustavo Nicolini

Quais sonhos você quer realizar em sua vida? Onde você gostaria de estar pessoal ou profissionalmente e não consegue avançar para lá?

Possivelmente você se encontra em um lugar “confortável” nesse momento. E ele faz com que você sinta aconchego e segurança, não lhe permitindo crescer. Se o seu objetivo é atingir um novo patamar de vida, tem que sair da zona de conforto e praticar ações desconfortáveis. 

Mas nenhuma delas por si só lhe proporcionará resultados tangíveis. Você tem que tomar medidas concretas para vencer. Isto é, AGIR.

A ação é a “ponte” entre o mundo interior e o mundo exterior.

No entanto, mesmo reconhecendo que a ação é tão importante, o que nos impede de tomar as medidas que sabemos que precisamos tomar? O MEDO - um dos maiores obstáculos à felicidade e ao sucesso.

Pessoas bem-sucedidas agem apesar do medo, enquanto outras deixam-se paralisar. Elas também possuem dúvidas, receios, preocupações e desconfortos, apenas não se permitem paralisar por causa desses sentimentos.

Não tente se livrar do medo. E sim conviver até ser capaz de dominá-lo.

Não se trata do tamanho do desafio, se trata do seu tamanho. Ou você é alguém que se deixa deter ou é alguém que não se deixa deter. A escolha é sua.

Se você está convicto de algo, não se deixe parar por nada neste mundo, nem pelo medo.

A vida baseada na segurança é uma vida fundamentada no medo. Pratique agir apesar do medo e do desconforto.

Assim você poderá ampliar a sua zona de conforto, em um estado natural de crescimento, e no limite das suas possibilidades viver o máximo de seu potencial, o máximo da sua vida.

Você passará rapidamente a um patamar de vida mais alto e à realização das pequenas tarefas até os mais altos sonhos.

Afinal, eles são maiores e melhores que seus medos.

Gustavo Nicolini

Coluna Coaching

Master Coach e palestrante, formado pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico (Febracis), com certificação internacional pela Florida Christian University (FCU). Possui MBA em Administração com ênfase em Gestão pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Mestrado em Educação pela PUC-Campinas e Bacharel em Odontologia pela PUC-Campinas. Experiência de 14 anos como gestor de empresas, atuando nas áreas de planejamento estratégico, gestão de projetos e processos, desenvolvimento e treinamento de equipes. 

Site:  www.gustavonicolini.com / contato@gustavonicolini.com.br

Envelhecer com rugas - Coluna Psicologia e Comportamento por Flávia de Tullio Bertuzzo Villalobos

Tenho notado com frequência que as pessoas têm envelhecido sem rugas. Não é um elogio, se trata de uma reflexão.

O envelhecimento é um fenômeno abrangente, envolve todas as áreas da vida humana: física, comportamental, profissional e por aí vai. Em todas elas, segue um padrão de lentificação, engessamento de personalidade, diminuição de capacidades, perdas físicas. Por outro lado, usufrui maravilhosamente da experiência adquirida ao longo dos anos e navega mares tranquilos por conta da divina maturidade adquirida nesse processo de lapidação vivencial.

Mas e as rugas? As rugas estão sumindo. Por que? Porque agora temos técnicas para esticar a pele, reviver artificialmente aquilo que já está cansado.

É justo?

É justo que acordem a pele que há tanto já delineia e comanda as fronteiras com o mundo de fora? É ela que enfrenta o frio, calor, toca suavemente o vento ou impede bravamente a invasão das intempéries externas. Agora, depois de tempos de bravura, devemos estica-la, puxa-la e preenche-la, em uma violação sem fim.

Na verdade, pensamos que ao reconstruir artificialmente a pele, reconstruiremos nossa própria juventude, nossas próprias vontades e disposições perdidas, já passadas ou ameaçadas.

Pele é aonde termino eu e aonde começa o mundo. A divisão mais concreta que temos entre o que somos e o que não somos e é no que há de mais concreto então que precisamos concentrar nossa indignação de envelhecer:

 _Vamos reverter esse absurdo de envelhecimento concreto e aparente e tudo ficará bem!

A coitada da pele é que leva a pior.

O envelhecimento é algo a ser aceito e praticado. Sem prática não há evolução. Praticar a limitação com outros desenvolvimentos, as perdas com novas descobertas e a diminuição do vigor físico com a elegância, a simpatia e o bom humor. Envelhecer é aprender um novo padrão de comportamentos e digerir os estados emocionais que o acompanham. Não é fácil, mas também não é fácil aprender a ser mãe, profissional ou esposa (considerem aí também as versões masculinas de tais papéis).

Todos são padrões novos a serem aprendidos ao longo da vida e assim é também com o envelhecer.

Mas aí alguém deve ter pensado: ela não falou do medo da morte e envelhecer é morrer.

Não. Nascer é morrer. Viver é morrer. Envelhecer é apenas parte de algo que começou quando você veio ao mundo. Não vamos prejudicar nosso bom envelhecer com o medo de morrer.

Vai lá cuidar disso.

Vai descobrir o que te pacifica o coração e te inspira a alma.

Vai descobrir se acredita em alma!

E assim é que se combate o medo de morrer, buscando com esforço o que dá sentido a sua existência. Não perturbe o seu envelhecimento.

 Gosto muito desta foto da atriz Audrey Hepburn do tipo “antes e depois”:

Fico fascinada como as rugas lhe caíram bem e acho que isso acontece quando deixamos que elas tomem suas formas, se acomodem e façam parte de nós. Aí então podemos investir nessa altivez que só a velhice pode trazer através da vida-vivida-e-aprendida.

A paz vinda com maturidade é bela e serena.

Gente fina, elegante e de pele sincera.

 

Flávia de Tullio Bertuzzo Villalobos

Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e especialista em Psicologia Clínica Comportamental pela Universidade de São Paulo. Psicoterapeuta comportamental  de adultos e famílias, psicóloga do Ambulatório de Saúde Ocupacional da 3M do Brasil e proprietária da Villa Saúde – Psicologia & Cia, uma proposta multidisciplinar e inovadora de fazer saúde íntegra. Minha grande busca é transpor os limites do consultório, viver e aprender a psicologia em outras fronteiras, levar a ajuda e receber o aprendizado.  Contato:  villasaudepsicologia@gmail.com 

Facebook: Villa Saúde - Psicologia & Cia