Imagine algo o que te causa raiva, dor - Coluna Poder da mente por Eloisa Linck

A cada reincidência desse pensamento tóxico ele se expande e busca novamente o sentimento raiz, com o passar do tempo o corpo se manifesta em forma de alguma doença psicossomática ou um comportamento nada bom. Com o desconforto a frequência vibracional vai baixando e automaticamente as toxidades vindas dos sentimentos enraizados afetam cada mínima célula do seu corpo. Esse tipo de lixo criado com a repetição de maus pensamentos, não pode ser varrido para debaixo do tapete, pois crescerá sem parar.

 Por outro lado, quando estamos em estado energético vibracional alto ou em equilíbrio emocional, o efeito final ou o sintoma final de um mal-estar é bem menos destruidor. As tristezas profundas existem, nos afetam fortemente, nos impactam, nos maltratam, mas ao penetrarem no nosso “Ser” só passam a habitar em nosso mental se assim o permitirmos.

Cuide de seus pensamentos. Observe se tem pensamentos  tóxicos repetidos ou algo que te causa mal estar, raiva e dor.

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 Escreva num papel esse pensamento, mas comece com a frase:

 Eu aceito que penso repetidas vezes sobre................................. ( descreva o que pense ); agora isso será retirado de meu mental  eu estou no comando da minha vida.

 Queime esse papel e imagine isso sendo totalmente retirado de você. Pode ter que repetir isso algumas vezes, mas a sua mente racional vai perceber que isso não te pertence mais. Você está na sua liderança evolutiva!!!

 A boa notícia é que tudo sempre pode mudar!!!

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 Eloisa Linck

Coluna – O Poder da Mente

Engenheira Civil, MBA Relações com Investidores, Finanças, Comunicação, Reikiana 3A, Hipnoterapeuta Internacional Omni Hypnosis Training Center, Radiestesista,  Reprogramadora Mental, Especialista em transtornos ligados a depressão e a ansiedade, Mindfulness, Inteligência Emocional, Estudiosa a mais de 25 anos em Física Quântica. Palestrante, Reprogramadora Mental, Mentora de alta performance e desenvolvimento humano. Atendimentos individuais ou treinamentos em grupos. Atendimento pessoa física e corporativo. São Paulo e Campinas. F-19-995591661 @Eloisalinck1


Como lidar com a perda - Coluna psicologia por Leticia kancelkis

Como lidar com a perda - Coluna psicologia por Leticia kancelkis

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

Sozinho na multidão - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

 

Cada um de nós nasce com um potencial para compreender o mundo, para trazê-lo para dentro do coração e cada um, de acordo com esse potencial e com as experiências vividas, ocupa um lugar, psiquicamente falando. Esse “lugar” pode não ser encontrado e ocupado tão facilmente. Tudo depende de como a pessoa pôde construir a própria identidade e de como ela a sente em relação ao outro que o rodeia.

Muitos de nós nos sentimos simplesmente sem lugar, sem a chance de exercer o direito de ocupá-lo. Isso pode decorrer de ideias fantasiosas de que não se pode ser o que é, entendendo, possivelmente, que é necessário adaptar-se e atender tão somente às expectativas do outro, como se fosse possível ser como um líquido que assume a forma do recipiente que o contém.

Esses movimentos psíquicos, além de infrutíferos por serem repetições de conflitos inconscientes, são extremamente cansativos, extenuantes. Afinal, isso parece uma busca infindável por si mesmo, pela resposta à pergunta: “Quem posso ser sem que, com isso, eu perca aqueles a quem amo?”

Sim, parece-me que é a fantasia inconsciente de que é necessário ser o que o outro quer que o sujeito seja, que move esse tipo de funcionamento e que o faz sentir-se aterrorizado pela ideia de estar/ficar sozinho como consequência de seu fracasso em ser verdadeira fonte inesgotável de atendimento das expectativas imaginadas que o outro teria em relação a ele. Afinal, isso é impossível; está no campo do imaginário.

Tudo isso acontece de uma forma muito escondida na mente e traz bastante sofrimento pelo sentimento de solidão que pode se instalar junto com a ideia de que a própria pessoa provocou isso. É fácil existir, então, um sentimento de culpa associado a ele.

Sente-se sozinho no meio da multidão? O que estaria por trás disto? Convido você a sondar seu coração, buscando identificar sentimentos e ideias que podem estar ligados a estes, dos quais falamos aqui. Somente quando identificamos e compreendemos questões como estas, é que podemos fazer com que percam a força de nos prejudicarem. 

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

A sabedoria da Cruz - Coluna Espiritualidade por Rachel Abdalla

“O sofrimento não é um castigo de Deus, mas tem uma outra finalidade mais profunda, divina e positiva: É para que se manifeste as obras de Deus!

A sombra da cruz – do sofrimento e do sacrifício – faz-nos estremecer. Custa-nos entendê-la, e ainda mais, custa-nos aceitá-la. Porque o sofrimento? Porque o sacrifício?

Que aceitemosa cruz ou nos revoltemos contra ela, continuará a fazer parte deste mundo e da vida de cada um de nós.

Há pessoas que perante as cruzes da vida, se asfixiam na revolta e no desespero. Queixam-se, amarguram-se, arrasam-se.

Há outras pessoas que, com os mesmos sofrimentos, amadurecem, ganham sabedoria e virtude, aprendem a ver e a amar as coisas e as pessoas de uma maneira nova.

Há, pois, um ‘mau modo’ e um ‘bom modo’ de encarar o sofrimento. Este último é o que, em linguagem cristã, chamamos a sabedoria da cruz!”

 

*A SABEDORIA DA CRUZ – PE. FRANCISCO FAUS – ED. QUADRANTE

 

“A loucura de Deus é mais sábia do que os homens,

e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.”

1Coríntios 1,25

 

Rachel Abdalla

 

Rachel Lemos Abdalla

Coluna Espiritualidade

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora daZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

Site: www.pequeninosdosenhor.org

Se desejar enviar perguntas ou expressar opiniões sobre os temas tocados pela coluna organizada por Rachel Lemos Abdalla, enviar email para: presidente@pequeninosdosenhor.org

Os perigos da dor na alma - Coluna Psicologia/Psicanálise por Leticia Kancelkis

Tive contatos e relacionamentos com muitas pessoas que sofrem e sofrem muito, sobretudo de quase vinte anos para cá.

Certa vez, há muito tempo, alguém, uma pessoa muito importante para mim (na verdade, todo mundo é importante para mim, mas esta pessoa era bastante próxima), telefonou-me e disse: “Tomei por volta de 80 gotas de Rivotrile, ainda assim, não consigo dormir. Preciso desesperadamente dormir, mas não quero morrer!!! Não quero desagradar a Deus e preciso cuidar da minha filhinha!!! Se eu continuar sem conseguir dormir, precisarei tomar mais. Só preciso da garantia de que não morrerei.” Não viria ao caso agora minhas intervenções, mas preciso dizer que ela sobreviveu. O que desejo abordar aqui são tão somente duas questões: sugerir que familiares e amigos busquem ficar atentos ao grau de sofrimento possível (nem sempre tão claro) de seus queridos (sendo que uma boa dica seriam acontecimentos” pesados”demais em sua vida), bem como alguns outros sinais, como frases soltas ou palavras.

Esta pessoa tem uma história de vida marcada por muitos sofrimentos: pais sentidos como capazes de ter apenas um amor condicional, repleto de condições mesmo para que  o filho se sinta amado ou acolhido, por exemplo. Esse tipo de sentimento pode arrastar-se até a idade adulta, quando o amparo e a aprovaçãopodem vir apenas mediante assunção de papéis e tarefas (pelo menos na fantasia desta pessoa! Que fique bem claro isso! Cada pai e cada mãe fornece aquilo que tem e não o que não tem como recurso interno, o que não significa, portanto, que não haja amor.)

Enfim, o sofrimento pode ser expresso de várias maneiras: umas bastante claras;  outras nem tanto. Tomemos cuidado com nossos adolescentes! Muito suscetíveis a entrarem em um caminho tantas vezes sem volta,  que é o das drogas, cada vez mais acessíveis.

A pessoa e a situação da qual me recordei para trazer como exemplo, talvez não tenha tido o olhar necessário. Vamos tomar cuidado com uma postura autocentrada de vida!!! Vamos exercer o AMOR... O amor pode muito: o amor ao outro e o amor por nós mesmos, muitas vezes também difícil de ser exercido.

Quem sofre precisa saber que não é uma “ilha”. Precisa do outro sim. Vivemos em sociedade! Procure diminuir os riscos para a sua vida. Estou falando com você, que sofre calado!!! Temos fraquezas e forças dentro de nós. Coisas boas e ruins. Quando vir que não está conseguindo sozinho, por favor, acione alguém de confiança ou um profissional ou mesmo um Pronto Socorro!!!  Fantasias inconscientes podem “lhe dizer que não deve, que não precisa”! Não caia nesta armadilha!!! Fantasias inconscientes podem lhe fazer odiar a si próprio, muitas vezes sem que perceba! Não se deixe à mercê dessas fantasias!

Você merece ajuda! Você merece amor! A esperança pode nascer e fazer nascer uma bela flor em um lugar totalmente improvável. E ela pode ser somente o início de frutos muito maiores...

Sentimentos de culpa provenientes de fantasias inconscientes podem ser responsáveis por você achar que “tem que sofrer mesmo e que nem merece ajuda, amor, socorro.” SAIBA QUE VOCÊ FEZ NA VIDA ATÉ HOJE O QUE FOI POSSÍVEL. VOCÊ FEZ O SEU MELHOR!!! PORTANTO, PORQUE PRECISAM HAVER CULPADOS??? Não há culpados, necessariamente, mas apenas o que foi possível fazer em cada momento. ” Sugiro que pense nisso com carinho e que possa vislumbrar a possibilidade de compreender algumas coisas de uma nova maneira.

VOCÊ MERECE SIM!!! E, ALÉM DISTO, TEM O DEVER DE SE CUIDAR!!! HÁ PESSOAS QUE AMAM VOCÊ E PODEM PRECISAR MUITO DE SUA EXISTÊNCIA!!! COMO A FILHINHA DA PESSOAMARAVILHOSA QUE USEI COMO EXEMPLO.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia/Psiquiatria

Letícia Kancelkis – Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

 

A bomba de um diagnóstico – E agora? Coluna Psicologia/Psiquiatria por Leticia Kancelkis

Para conversarmos sobre este tema, apresentaremos alguns trechos do livro “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus”.

“Aos treze dias de vida de Filipe, apareceu uma bolha em um dedinho de seu pezinho, o que me motivou a levá-lo ao pediatra, com urgência. Ao chegar lá, ele o mandou imediatamente para internação, em princípio, para tomar um sorinho e um banho de luz pela icterícia.

Chegando ao hospital, absolutamente nada do que faziam para aquecê-lo era bem sucedido. Seu corpo estava gelado e praticamente inerte. Foi imediatamente levado para a UTI. No caminho para ela, no elevador, uma pessoa segurava a sua porta para terminar uma conversa. O médico que acompanhava Filipe e que estava cuidando de sua internação, falou incisivamente que ela fechasse a porta, pois o caso era de extrema urgência.

O desespero era indescritível. Eu jamais imaginaria que minha vida pudesse mudar assim em tão poucos minutos. (...)

Às vinte e três horas daquela quinta-feira, ‘expulsaram-me’ da UTI e me mandaram para casa. Foi a noite mais terrível da minha vida, até então. (...)

E, assim, passaram-se sete dias de UTI, tendo sido constatada uma desidratação severa apenas e nenhuma infecção.”

Este foi o momento mais feliz, cheio de comemoração da mamãe e do papai. O maior alívio e a maior gratidão a Deus! Filipe não tinha nada! Aquela semana foi muito longa, eterna! À espera do DIAGNÓSTICO.

Como dói saber que deve haver algo grave com esse pedaço de você!!! Você precisa de que descubram logo para poderem salvar sua vida tão frágil, mas parece que o tempo não passa e os recursos da Medicina não estão dando conta de lhe dizer o que está acontecendo e como não deixar seu amor sofrer ou mesmo morrer...

O sentimento de impotência toma conta de si, bem como o de CULPA. Que culpa teria uma mãe de seu filho estar numa situação como esta? Porém, parece que o “dom do sentimento de culpa”   é um dos maiores que ela pode ter! Ela precisa ouvir o máximo de dados de realidade possível acerca do fato de não haver qualquer espécie de responsabilidade pela doença do filho. 

Voltemos aos trechos do livro:

“Por volta dos quatro meses de vida, sua cabecinha foi perdendo a sustentação e ele foi deixando de sorrir. Seus bracinhos ficavam parados, não pegava brinquedos... Foi rápido, questão de, mais ou menos, quinze a vinte dias, creio eu. (...) Foi internado na pediatria e eu lhe dizia, durante todo o tempo: ‘Não importa o que os médicos digam, filhinho! Jesus está com você! Tudo vai dar certo!’ Mas eu estava com medo! Muito medo! (...)

Quando veio a neurologista, ela me dizia coisas nada animadoras como que, se fosse hidrocefalia ou epilepsia, estas seriam boas opções. O nervosismo não tinha medida, enquanto esperávamos o resultado da tomografia. Eu não podia comer e nem parar de andar de um lado para o outro, orando sem parar. (...)

De repente, chegou a neurologista, após longa espera, com o resultado do exame. Eu lhe disse: ‘Se for delicado, gostaria que conversássemos lá fora.’ Ela respondeu: ‘Então vamos lá fora.’ Foi quase insuportável. (...). “É muito grave. Ele tem uma doença na massa branca e nós agora só precisamos fazer uma ressonância para sabermos de qual delas se trata. Perguntei-lhe, então, se levava à morte e ela disse que sim, em alguns meses ou poucos anos, pois era degenerativa.

Nem é preciso dizer o quão desesperados ficamos, mesmo porque é impossível descrever. Deixei meu pescoço e colo em carne viva com minhas unhas, caí ao chão... O maior horror que eu jamais pensei que viveria!” 

Ao recebermos um diagnóstico como este, de alguém amamos tanto, o chão se abre, o mundo fica cinza. Parece que não vamos aguentar. Nosso psiquismo pode reagir de diversas maneiras: alguns negam a gravidade da condição dentro de si, como se não contassem a si mesmos que isto está acontecendo; outros sentem a necessidade de culpar alguém, ou projetar a culpa que sente em outrem, a fim de suportá-la; outros, ainda, como se negassem a própria existência da criança enferma, rejeitam-na. Nenhuma dessas formas de lidar com tamanha dor é “culpa” dessa mãe ou desse pai. É o que dá para fazer!

Imagine que, de uma hora para outra, você tenha que “digerir” uma bomba dessas! O filho que já tinha dentro de você é morto diante de seus olhos, diante de um diagnóstico de uma síndrome, seja ela qual for. O médico decreta a sentença em segundos e, voltodizer: Você faz o que é possível fazer com isto! O filho de “dentro de você”  desmorona e outro precisa ser construído. O luto precisa ser elaborado. Isso demanda tempo, recursos internos, coragem, resiliência... Nada que possa ser cobrado de uma mãe, de uma pessoa. Simplesmente acontece conforme as próprias possibilidades e os limites internos.

E, no final das contas, o AMOR vai trabalhando na alma e trazendo tudo de que se precisa para passar por todas essas incógnitas, um dia de cada vez. UM DIA DE CADA VEZ. Enfim, nada que o poder do amor não possa aceitar como desafio...  

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia/Psiquiatria

Letícia Kancelkis – Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com